Relatos de Rua

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Cidade/EstadoMacapá / AP
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Parasitas

Composição:
PARASITAS O cheiro de enxofre na Assembleia Legislativa Na rua a multidão implorando justiça Entre mendigos famintos, sem tetos, sem pão E a corrupção lacra mais um caixão A alusão ao demônio personificado Analogia perfeita ao bandido engomado Contrasta com o moleque com a faca na cintura Na Poty varado fugindo da viatura Serve o banquete pros ratos engravatados E o que sobrar da pro povo ser alimentado Um coquetel de sangue, brinde dos parasitas Seguidores do diabo, vermes fascistas Tu não sabe o quanto é difícil trabalhar Sem ter ao menos uma formação escolar Sem a famosa peixada ou indicação Sem ter um bom currículo ou qualificação O Nepotismo favorece a sua família Os exemplos da falsa Meritocracia Os privilégios excluem a periferia Da cargo de 12 mil para a sua filha O odor das entranhas governamentais O cheiro Fúnebre dos descasos sociais Esse politico ladrão espírito de porco Na lama da corrupção até o pescoço A educação é dada de forma desigual Pra que concorra a emprego de forma desleal Na verdade querem a tua mais-valia A tua força de trabalho sustenta as quadrilhas Eles não querem que engrandeças mentalmente Pra que não dispute intelectualmente Pra que o filho do pobre não fique no lugar Do filho do empresário que pretende trabalhar Pra ser a mão-de-obra barata do mercado Que gera lucro pros vida boa do Estado A escravidão seletiva tem nome e tem preço O combustível do mercado é pobre e preto AO BANDIDO ENGRAVATADO (Fora os Parasitas) AOS SANGUESSUGAS DO ESTADO (Fora os Parasitas) AOS POLÍTICOS GOLPISTAS (Fora os Parasitas) COM SUA REFORMA ESCRAVISTA (Fora os Parasitas) AO PARLAMENTAR AUSENTE (Fora os Parasitas) AO ASSASSINO PRESIDENTE (Fora os Parasitas) AO INÚTIL VEREADOR (Fora os Parasitas) AO OMISSO DEPUTADO (Fora os Parasitas) Aí deputado safado, quem está do teu lado? O trabalhador explorado ou o empresário noiado? Quem te elege seu verme, seu mar de bosta Que depois de eleito me fura pelas costas Pega seus projetos inúteis e enfia no rabo Tu não fostes eleito pra ficar parado Ficar inerte diante a guerrilha urbana E ver os jovens se matando nos fins de semana Tira a tarja preta, por favor, do meu rosto Tira o tarja preta da cachaça do moço Não me compare com a tua corja, bandido Tu és o culpado pelo pobre genocídio Dos periféricos e filhos de autônomos E acha que pobre e bandido são sinônimo? Por não ter sobrenome de gente importante Como os ratos da política Amapaense Deve ser considerado um crime hediondo Pois a ausência no desvio causa vários mortos E o olhar é voltado pro jovem tatuado Enquanto o abutre carniceiro come o Estado A notícia do jornal amarronzado Expõe só o que convém pros seus aliados Não adianta boa aparência e educação Nascer em berço de ouro não livra de ser ladrão A IMUNDA POLÍTICA (Fora os Parasitas) DA ASSEMLEIA LEGISLATIVA (Fora os Parasitas) O ENRRIQUECIMENTO ILÍCITO (Fora os Parasitas) ARROMBADOR DOS COFRES PÚLICOS (Fora os Parasitas) O EXECUTIVO CORRUPTO (Fora os Parasitas) LADRÃO DE COLARINHO BRANCO (Fora os Parasitas) AOS MAOS FINA DO AMAPÁ (Fora os Parasitas) AOS LADRÕES DA MERENDA ESCOLAR (Fora os Parasitas)

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